Durante toda a vida, Clodovil soube como ninguém aliar a inteligência à polêmica de suas declarações e por não ter papas na língua. Nascido em Elisário, interior de São Paulo, em 17 de junho de 1937, o apresentador, deputado e estilista Clodovil Hernandes foi adotado, ainda pequeno, por um casal de imigrantes espanhóis - Domingo Hernández e Isabel Sánchez - e nunca conheceu seus pais verdadeiros, tampouco contou aos de criação que sabia que não era filho legítimo deles. Passou a infância num colégio interno mantido por padres católicos e mais tarde, formou-se como professor. Mas, foi no mundo da moda que ficou conhecido, ganhando a fama de estilista de alta costura e por causa de uma suposta rivalidade com Dener Pamplona de Abreu, morto nos anos 70.
Na televisão, Clodovil acumulou mais de 45 anos de profissão, tendo trabalhado na Globo, Manchete, Bandeirantes, Gazeta, Rede TV!, CNT, Rede Mulher e TV JB. Em 1976, participou do programa “8 ou 800?”, apresentado por Paulo Gracindo, onde respondeu perguntas sobre Dona Beija. Na década seguinte, o estilista passou a apresentar programas de televisão, iniciando a carreira no “TV Mulher”, ao lado da então sexóloga Marta Suplicy e de Ney Gonçalves Dias. Nos anos 90, esteve à frente de atrações como “Manchete Shopping Show”, “Clô para os Íntimos”, “Clodovil Abre o Jogo”, “Clodovil Soft”, “Mulheres”, “A Tarde é Sua” e “Por Excelência” e imortalizou o bordão ‘olha para a lente da verdade’.
Na mesma época, passou a colecionar diversos desafetos, processos e demissões por causa de seu temperamento explosivo e por suas declarações polêmicas, envolvendo, entre outros, a ex-prefeita Marta Suplicy, as apresentadoras Christina Rocha, Luiza Mell e Adriane Galisteu, os humoristas do ‘Pânico na TV’, a vereadora Claudete Alves e a deputada Cida Diogo. Por causa disso, foi demitido da Bandeirantes, no final dos anos 90, e da Rede TV!, em 2004. Após deixar a televisão, Clodovil se dedicou ao teatro, onde estreou, em janeiro de 2006, a peça ‘Eu e Ela’, onde aparecia encarnando papéis femininos, com direito a meia-calça preta e salto alto.
Já em 2006, foi eleito deputado federal por São Paulo, pelo PTC, conseguindo a terceira maior votação do partido, e tendo como lema que Brasília nunca mais seria a mesma. Homossexual assumido, Clodovil afirmava na campanha, em tom irônico, ‘Vocês acham que eu sou passivo? Pisa no meu calo para você ver..’, mas sempre se declarou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e as paradas do orgulho gay. Um ano após a eleição, trocou de partido, se filiando ao PR e conseguiu, semana passada, manter seu mandato, apesar da denúncia de infidelidade partidária. Já como deputado, Clodovil sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) de leve intensidade, em junho de 2007, ficando internado sete dias em um hospital particular de São Paulo. Um mês antes, havia passado por um cateterismo, e em 2005, descoberto um tumor na próstata, ao qual foi submetido a uma cirurgia para extração da glándula. O câncer, porém, não produziu metástase.
O apresentador enfrentou ainda uma cirurgia na uretra e uma embolia pulmonar. Ontem, o parlamentar foi encontrado desmaiado, em seu quarto e encaminhado para um hospital de Brasília, em coma. Avaliado pelos médicos, seu estado de saúde foi avaliado como gravíssimo, chegando a sofrer uma parada cardiorrespiratória por cerca de cinco minutos, e estando no grau 3 de coma, o mais profundo. A morte cerebral foi confirmada por volta das 15h45. Clodovil tinha 71 anos.
Tv Real - Para todos os tempos e sempre, nossa homenagem a esta grande pessoa que foi Clodovil Hernandes, que Deus esteja com vosco.
Na televisão, Clodovil acumulou mais de 45 anos de profissão, tendo trabalhado na Globo, Manchete, Bandeirantes, Gazeta, Rede TV!, CNT, Rede Mulher e TV JB. Em 1976, participou do programa “8 ou 800?”, apresentado por Paulo Gracindo, onde respondeu perguntas sobre Dona Beija. Na década seguinte, o estilista passou a apresentar programas de televisão, iniciando a carreira no “TV Mulher”, ao lado da então sexóloga Marta Suplicy e de Ney Gonçalves Dias. Nos anos 90, esteve à frente de atrações como “Manchete Shopping Show”, “Clô para os Íntimos”, “Clodovil Abre o Jogo”, “Clodovil Soft”, “Mulheres”, “A Tarde é Sua” e “Por Excelência” e imortalizou o bordão ‘olha para a lente da verdade’.
Na mesma época, passou a colecionar diversos desafetos, processos e demissões por causa de seu temperamento explosivo e por suas declarações polêmicas, envolvendo, entre outros, a ex-prefeita Marta Suplicy, as apresentadoras Christina Rocha, Luiza Mell e Adriane Galisteu, os humoristas do ‘Pânico na TV’, a vereadora Claudete Alves e a deputada Cida Diogo. Por causa disso, foi demitido da Bandeirantes, no final dos anos 90, e da Rede TV!, em 2004. Após deixar a televisão, Clodovil se dedicou ao teatro, onde estreou, em janeiro de 2006, a peça ‘Eu e Ela’, onde aparecia encarnando papéis femininos, com direito a meia-calça preta e salto alto.
Já em 2006, foi eleito deputado federal por São Paulo, pelo PTC, conseguindo a terceira maior votação do partido, e tendo como lema que Brasília nunca mais seria a mesma. Homossexual assumido, Clodovil afirmava na campanha, em tom irônico, ‘Vocês acham que eu sou passivo? Pisa no meu calo para você ver..’, mas sempre se declarou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e as paradas do orgulho gay. Um ano após a eleição, trocou de partido, se filiando ao PR e conseguiu, semana passada, manter seu mandato, apesar da denúncia de infidelidade partidária. Já como deputado, Clodovil sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) de leve intensidade, em junho de 2007, ficando internado sete dias em um hospital particular de São Paulo. Um mês antes, havia passado por um cateterismo, e em 2005, descoberto um tumor na próstata, ao qual foi submetido a uma cirurgia para extração da glándula. O câncer, porém, não produziu metástase.
O apresentador enfrentou ainda uma cirurgia na uretra e uma embolia pulmonar. Ontem, o parlamentar foi encontrado desmaiado, em seu quarto e encaminhado para um hospital de Brasília, em coma. Avaliado pelos médicos, seu estado de saúde foi avaliado como gravíssimo, chegando a sofrer uma parada cardiorrespiratória por cerca de cinco minutos, e estando no grau 3 de coma, o mais profundo. A morte cerebral foi confirmada por volta das 15h45. Clodovil tinha 71 anos.
Tv Real - Para todos os tempos e sempre, nossa homenagem a esta grande pessoa que foi Clodovil Hernandes, que Deus esteja com vosco.
Um comentário:
Este Cloclô sempre depreciava a imagem alheia, falava mal de tudo e de todos, ninguém prestava pra ele, e só porque morreu seus pecados morreram junto ? Não senhor, o legado dele é a figura complexada, arrogante, fútil, rancorosa e mesquinha que sempre demonstrou ser sem pudor publicamente. "Humildade é coisa de tontos, não sou humilde mesmo", disse ele... Que maravilha ein ? A verdade é que Clodovil era um sujeito frustrado, invejoso, mesquinho e rancoroso. As pessoas confundem ser polêmico com ser mal educado. Ela era um estúpido que encontrou no seu espaço na mídia televisiva a grande chance de descontar nos outros o malogro da sua vida. Abjetamente arrogante por conta da posição que ocupava (tanto que o Pânico não resistiu em conceder-lhe a honra de ser candidato ás "Sandalhas da humildade"), sempre depreciava a imagem alheia numa tentativa mesquinha inútil e por isso compulsiva e incessante de sublimar suas frustrações e aumentar a própria auto-estima. Ninguém prestava para ele. Todas as mulheres eram putas e incompetentes, e todos os homens eram viados e incompetentes. Competente e talentoso ? Só ele. Chegou a dizer recentemente, em patético delírio, que era a quarta personalidade mais importante da HISTÓRIA da TV brasileira. Falava mal de Deus e o mundo. Já cuspiu asneiras, para ficar apenas nos que me recordo, contra a Sônia Braga, Giselle Bundchen, Gugu Liberato(sugeriu que seu casamento fora arranjado e filho idem porque o loiro era gay), Giulia Gam, Ulisses Guimarães, Globo em geral(a poderoooooosa), Jô Soares(quando tentou ser seu concorrente no programa estilo talk-show, e enquanto o auditório do Jô há 20 anos lota, o do seu Clodovil Abre o Jogo estava sempre entregue á mesma meia dúzia de idosas, provocando azia no costureiro), Adriane Galisteu, Silvio Santos, Marília Gabriela, Pânico, Luciana Gimenez(achava que ela tinha obrigação de forçar o marido, um dos chefões da RedeTV, a ajudá-lo na época do câncer), Marta Suplicy, Sônia Abraao, PT, Gretchen, Hebe, Ana Maria Braga, Axé-music, Carla Perez, Luma de Oliveira, Lula, Guga, disse que o Roupa Nova, um dos mais conceituados grupos vocais e intrumentais da MPB, era um bando de indigentes maltrapilhos, disse que Ayrton Senna era gay e automobilismo uma bobagem, que Machado de Assis era um escritor/poeta de quinta categoria, que Santos Dumont era um gay, que Pelé era um semi-analfabeto que queria aparecer e o futebol uma coisa de povo pobre, falava sempre mal das mulheres em geral, de todo mundo! Ninguém prestava pra ele! O mundo inteiro estava errado e só ele, a gazela saltitante, é que estava sempre certa. Mas a maior infâmia foi um gay promíscuo se auto-proclamar “defensor da família brasileira”… Só se fosse a dos prostíbulos e guetos. Na verdade era outro subterfúgio "engana-trouxa" inventado por ele para justuficar e poder dar uma aura de "moralidade do bem" ás suas críticas quanto ao comportamento das mulheres, que, Freud explica, ele odiava, bem ao contrário do que vivia apregoando. Brigou com todo mundo mas nem é preciso conhecer sua verborragia selvagem para se tirar conclusões a seu respeito. Para isto bastava se ter noção da sua trajetória na TV : foi demitido sem dó de TODAS as emissoras em que trabalhou, Globo, CNT(na qual funcionários passaram bosta de cachorro nas maçanetas do seu carro), da Manchete, da Gazeta, da Bandeirantes(em tempo recorde, 2 meses), da Rede TV… Tinha sempre frases prontas de grandes pensadores da humanidade na ponta da língua para "embasá-lo" nas críticas a terceiros, mas jamais aplicava-as a si próprio, que era em quem elas mais se encaixavam. Se cansou de falar asneiras sem que ninguém contestasse (é, aliás, esta falta de contestação mesmo que faz com que muitos ignorantes que o assistiam achem que ele estava realmente certo no que dizia até hoje). Disse, por exemplo, que não existe pergunta ofensiva, mas sim resposta ofensiva, jogando convenientemente a culpa das suas grosserias em cima dos entrevistados. Assim é mole, ora... Vivia se contradizendo. Dizia que a TV estava muito vulgar por isso até ele mesmo apelava e nem tinha noção ás vezes do que dizia, para poucos minutos após afirmar que tinha plena consciência de tudo que dizia; reclamou do Pânico porque eles eram da mesma emissora e deveriam formar uma "equipe" solidária entre si para brigar com as emissoras rivais, como se não fosse ele conhecido por sempre causar confusão com colegas de emissora, do TV Mulher ao Mulheres da Gazeta, sempre tentando derrubar parceiros de programa por ciumeira fútil e inveja. Parentes no enterro dele ? Ninguém. Só uns ditos “amigos”. Até o tal Jorge Lafond teve uma caravana bem maior de carpideiros, parentes ou fãs. É o retrato fiel da “grande” popularidade deste ser asqueroso entre os que conviviam com ele na vida pessoal. E tudo culpa dele. Ninguém mandou ele escolher ser essa figura patética e afetada. E o principal, ninguém mandou ele ser virulento contra inocentes como forma de se vingar do preconceito não digerido que sofreu ao longo da vida. Não lamento sua morte. O bom senso e a harmonia de convivência entre pessoas agradece á partida deste cidadão execrável. Em resposta á pergunta de Paulo Henrique Amorim sobre o por que de sempre "falar mal" de Marta Suplicy, ele respondeu cinicamente que "Não falava mal dela, falavas apenas a VERDADE". Então atenção, como o prórpio declarou, não estou aqui falando mal dele! Estou apenas dizendo a verdade.
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